É uma técnica descrita por Chevalier classificada como um método de remoção de secreção de forma ativa, de fluxo lento, realizada de forma independente pelo paciente, e dividida em 3 fases:
- Deslocamento: o paciente se posiciona em sedestação com a mão em concha apoiada no tórax, realizando ciclos ventilatórios com baixo volume corrente, iniciando no volume de reserva expiratório com o objetivo de mobilizar secreções das vias respiratórias mais distais;
- Coleta: o paciente inicia respirações com médios volumes pulmonares, onde a secreção é coletada para as vias respiratórias de médio calibre;
- Eliminação: os ciclos ventilatórios se tornam intensos e máximos volumes pulmonares são inspirados e expirados e, ao final, é realizada uma tosse ou huffing para eliminar as secreções das vias respiratórias centrais.
Vantagens e desvantagens
Tendo em vista que é uma técnica independente, doentes crônicos devem ser reorientados periodicamente para garantir a realização correta do procedimento. O fisioterapeuta deve sanar quaisquer dúvidas a respeito do método para que ele seja realizado de forma efetiva pelo paciente em seu domicílio.
Uma única sessão de drenagem autógena pode durar 40 minutos e são necessárias mais de uma sessão em conjunto com o fisioterapeuta para que o paciente tenha domínio da metodologia a ser aplicada.
É uma técnica muito empregada em indivíduos com fibrose cística, tendo os mesmos efeitos que técnicas passivas como drenagem postural associada à percussão, desde que realizada de maneira correta.
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