1- Broncoespasmo, edema de mucosa, deposição de secreções (depuração ineficaz): promovem a redução do diâmetro das vias respiratórias, com subsequente aumento da resistência à passagem do ar, ou mesmo interrupção, comprometendo a unidade respiratória correspondente.
2- Aumento da força de compressão abdominal: promove aumento da pressão abdominal, refletindo-se sobre a pressão transdiafragmática, diminuindo a complacência dos alvéolos da região dependente.
3- Prejuízo da função diafragmática: o diafragma atua em ambas as fases do ciclo respiratório, de forma que seu comprometimento promove hipoventilação alveolar e oclusão de pequenas vias respiratórias.
4- Imobilidade no leito (tempo prolongado em posição supina) e tempo prolongado de ventilação mecânica: a exposição prolongada a esses fatores promove fraqueza e atrofia do diafragma, favorecendo tanto o prejuízo da função desse músculo quanto o acúmulo de secreções brônquicas.
5- Uso de sedativos: promove a diminuição do drive ventilatório e com isso gera hipoventilação alveolar. Pode ainda elevar os níveis de PaCO2.
6- Intervenções cirúrgicas: podem comprometer a função pulmonar e diafragmática por ressecção pulmonar ou por lesão cirúrgica do nervo frênico, respectivamente. Alteram potencialmente os gradientes pressóricos que mantêm as vias respiratórias pérvias, promovendo atelectasias.
7- Doenças pulmonares prévias: tendem a redução do volume pulmonar e a piora do cenário clínico.
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